Ao procurar informação sobre este tema, a resposta não sem surpreendeu muito, mas deixou-me um conhecimento interessante sobre como é o vestuário ou ritual de “luto” segundo cada cultura. Em referência ao tema, a origem do luto e da cor negra, está no medo em relação à morte e existe desde os primórdios da própria humanidade.
O Homem foi sempre um ser curioso que quer ir mais além dos seus conhecimentos actuais. Mas não é por isso que deixa de ter medo do desconhecido. A morte (e o que acontece depois da mesma) é um grande mistério para o ser humano, e como tal, existe um certo medo em relação à mesma. É por isso que se mostra um grande respeito para com os mortos, porque eles já sabem o que existe para além da vida terrena. Nos filmes, como por exemplo Ghost Rider, podemos observar cenas onde as pessoas más ao morrer são procuradas por “seres negros”, entidades para nada amigáveis.
A cor negra foi adoptada para confundir os mortos e evitar assim qualquer encontro mais desagradável. Com o tempo esta crença foi encarada como uma forma de respeito e dor. Também se deixava de assistir a reuniões ou celebrações por respeito em relação à perda recente da pessoa.
Mas o que mais me chamou a atenção foi a forma como é feito o luto noutras culturas (pelo menos no que diz respeito à cor do vestuário), em especial naquelas não ocidentais.
Na India o branco é a cor do luto, em contraste com a cor da pele dos habitantes deste país.
As antigas tribos de Africa e da Oceânia pintavam a pele com tintas primitivas ou cinzas.
Os habitantes da Nova Guiné cobrem-se com barro nessa ocasião.
Os maoris cobrem os corpos com adornos e tatuagens. Para além disso tapam a boca ao bocejar.
No Egipto, tanto os homens, como as mulheres, pintavam a boca de vermelho para evitar que a morte entrasse no corpo.
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