Os dinossauros são um dos seres que despertam maior curiosidade em todos nós. Embora extintos há milhões de anos, os dinossauros continuam a ser protagonistas em filmes, séries televisivas, livros e desenhos animados devido aquela aura de mistério que rodeou o seu desaparecimento. Como foi possível uns animais de tão desmesuradas dimensões terem sido assim tão facilmente apagados da face da Terra?
Objecto de estudo de muitos cientistas e arqueólogos, a causa do desaparecimento dos dinossauros tem sido fonte de discórdia entre os inúmeros investigadores do caso. O que parece reunir mais consenso seria o impacto de um meteoro, que aconteceu há cerca de 65 milhões de anos, que se supõe ter sido a razão para o fim da existência de uma das famílias de animais mais fascinantes que já povoou o nosso planeta.
Na realidade, existem evidências da ocorrência de pelo menos cinco extinções em massa, as quais aconteceram quando ocorreu alguma mudança ambiental ou alteração brusca das temperaturas. Em todos estes casos, apenas os organismos melhor adaptados conseguiram sobreviver.
As 5 grandes extinções em massa mencionadas seriam:
– A extinção de organismos invertebrados há 554 milhões de anos.
– O desaparecimento de pequenos organismos marinhos há 443 milhões de anos.
– A extinção de numerosas espécies marinhas tropicais há 362 milhões de anos.
– A maior extinção a grande escala que fez desaparecer muitas espécies, entre elas, alguns vertebrados, há 251 milhões de anos.
– A extinção em massa que supostamente acabou com os dinossauros (alguns mamíferos e plantas sobreviveram) há 65 milhões de anos.
É geralmente aceite a hipótese de que um meteoro atingiu a Terra há cerca de 65 milhões de anos. Na sequência deste impacto, aconteceu uma série de eventos em cadeia que provocou o desaparecimento dos dinossauros. No entanto há muitos cientistas que pensam que isso não seria motivo suficiente para o desaparecimento dos dinossauros.
É comummente aceite que um grande objecto (aparentemente o famoso meteoro) com cerca de oito a dez quilómetros de diâmetro originou uma enorme cratera de 190 quilómetros na península do Iucatão (México). No entanto, há quem não acredite que isso fosse razão suficiente, dado que estamos a falar de eventos de uma tal magnitude, que não acreditam que isso fosse possível. O que é certo é que alguns exemplos descobertos recentemente apoiam a credibilidade da teoria (em 1994, por exemplo, um cometa partiu-se em pedaços que embateram no planeta Júpiter).
Após o forte impacto que criou uma cratera imensa, uma grande nuvem de poeiras impediu a passagem dos raios solares, arrefecendo o planeta e aniquilando 70 por cento de todas as espécies existentes naquela época (entre as quais os dinossauros).
Gases vulcânicos, arrefecimento global, variação do nível do mar, mudanças do campo magnético do planeta, etc., são outras hipóteses que poderiam ainda explicar uma extinção tão grande.
Embora a polémica esteja sempre ligada em relação à verdadeira causa do desaparecimento dos dinossauros, é curioso verificar como estes seres antigos e há muito tempo desaparecidos ainda continuam a despertar paixões e debates na sociedade. O êxito de filmes como “Parque Jurássico” é a prova do furor causado por animais nunca vistos pelo homem.
Tyrano
E como explicar que as aves sa descedentes deles e o tubarao que se mantem imutavel se teve a total extincao???
Paulo
Nem todos desapareceram, mas evoluíram.
As aves por exemplo são descentes directas dos dinossauros, mas não só. Os répteis também são descendentes deles, embora de menor tamanho. Os dinossauros também viveram numa época em que a atmosfera era mais rica em oxigénio pelo que era mais fácil os animais terem maior porte. Actualmente a atmosfera é menos rica em oxigénio pelo todos os animais diminuíram de tamanho.
Em relação ao tubarão talvez se possa dizer que seja a “máquina predadora” perfeita dos mares, pelo que não teve necessidade de evoluir, mas também o tubarão gigante ou megalodonte acabou por desaparecer.