Quase de certeza que podemos dizer que Nikola Tesla foi um dos 10 maiores génios da história. Mas também será preciso dizer que foi muitas vezes um “génio não reconhecido”. Recordemos que é graças a ele que a electricidade chega hoje a milhões de lares em todo o mundo. E não é só isso, as maravilhas infinitas da sua mente traduziram-se numa miríade de objectos que são para nós actualmente coisas banais. Mas há pouca gente a saber isso.
Diz-se que grande parte de responsabilidade por este desprezo pela comunidade científica deveu-se ao seu grande rival Thomas Edison. Diz-se também que esteve quase a receber um Prémio Nobel, mas que terão sido movidas influências para que isso nunca acontecesse.
Demasiado grande, demasiado engenhoso e orgulhoso. Nikola Tesla foi o deus da electricidade, do electromagnetismo e dono de centenas de patentes. Foi o Leonardo da Vinci do século XX.
Por tudo isso, vamos hoje prestar-lhe uma pequena homenagem apresentando aqui uma curiosidade. Sabias que Tesla chegou mesmo a idealizar uma aeronave parecida com um disco voador?
Nikola Tesla conseguiu dominar a electro gravidade?
Talvez já desconfiasses, mas é realmente verdade que devemos a Tesla muitas invenções. Devemos a ele coisas tão normais hoje em dia como a rádio, a televisão, a electricidade AC, a bobina de Tesla, iluminação fluorescente, as luzes de néon, dispositivos de radio controlo, raios-X, radar, micro-ondas e dezenas e dezenas de outras invenções assombrosas.
Dadas as suas grandes aspirações e inquietações, não será de estranhar que Tesla também tivesse investigado o mundo do voo e quase de certeza a anti gravidade. E como é que podemos chegar a esta conclusão? Pela sua última patente, a #1.655.114. Tratava-se, nada mais, nada menos, do que uma máquina voadora muito parecida com um helicóptero ou um avião. Uma ideia que, como sabemos, também foi idealizada por Leonardo Da Vinci.
Antes de Tesla falecer, tinha trabalhado num projecto incrível: uma nave espacial a que deu o nome de Space Drive ou impulsão do campo anti electromagnético. Dispomos de vários planos e alguns dos seus relatórios. Segundo o próprio, queria construir uma espécie de capacitor discoidal para poder voar e até mesmo submergir na água. Esta máquina, tal como indicam os seus trabalhos, disporia de um sistema de estabilização e controlo giroscópico de accionamento eléctrico.
A ideia era incluir também monitores de vídeo e câmaras externas para os pontos cegos dos pilotos. Diz-se que antes de morrer estava a trabalhar no sistema de energia que iria impulsionar esta máquina, o qual por sua vez seria carregado pelas torres de transmissão sem fios que Tesla já vinha desenvolvendo há vários anos em Colorado Springs.
Mas Nikola Tesla acabou por falecer. Há já vários anos que vivia em total ostracismo, isolamento, e considerado pela comunidade científica como pouco mais do que um louco com demasiado orgulho.
Louco ou não, a verdade é que os serviços secretos dos Estados Unidos não hesitaram em apoderar-se de todos os seus pertences, relatórios, trabalhos e patentes. Qual foi a razão para isso? “Para salvaguardar a segurança nacional”.
Evidentemente, que lhe tinham tanto medo, como admiração. Nikola Tesla foi um inventor único, a quem devemos muito, e que não devemos, nem podemos esquecer.