Este fumo é composto pelo fumo dos votos secretos a serem queimados, aos quais é adicionado um composto para dar uma ou outra cor, sendo esta a única forma de contacto com o exterior que o conclave deve ter, e fazendo assim saber aos fieis como está a decorrer a votação.
Originalmente era usada uma palha fina para produzir o fumo branco, e o fumo negro era obtido através do uso de carvão e por vezes alcatrão, mas os tempos evoluíram e estes materiais foram colocados de lado, tendo sído substituídos por outros mais modernos.
Esta mudança ocorreu no ano de 2005, com o objectivo de acabar com as dúvidas que pudessem surgir em relação à cor do fumo que faziam os papéis da votação ao arder, tal como manda a tradição, e decidiu-se começar a usar um aparelho electrónico que junta produtos químicos ao fumo.
No caso de o fumo ser negro é adicionado enxofre, antraceno e perclorato de potássio, e no caso de o fumo ser branco é acrescentado clorato de potássio, lactose e colofónia, uma resina não refinada que é extraída das coníferas. Isto produz dois tipos de fumo perfeitamente distinguíveis, colocando assim um ponto final nas possíveis dúvidas dos fiéis sobre qual foi a decisão do conclave.