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O Povo Dropa: alienígenas no Tibete

povo dropaEste é um daqueles mistérios que nos despertam a imaginação e fazem-nos lembrar aquela máxima do Mulder (Ficheiros Secretos): “I want to believe”.

Mas o que aconteceu para pouco ou nada se ter ouvido sobre o povo Dropa? Sucede aqui o mesmo que noutros campos: uma serie de nomes muito conhecidos eclipsam quase que por completo historias fascinantes, que mereciam muito maior atenção da nossa parte. Obviamente que muitas dessas histórias são pura e simplesmente uma fraude, mas em relação a outras, já não podemos ser assim tão seguros nas nossas afirmações e ficamos com mais duvidas do que certezas.

O que podemos dizer, por exemplo, em relação a essa suposta raça alienígena, os Dropa, que terão destruído a sua nave contra as montanhas dos Himalaias há mais de 120 séculos? Esta história é singular e causa perplexidade. Apesar de que haver alguns motivos para ainda ficarmos mais cépticos.

Basicamente porque, após consultar blogs por essa Internet fora, parece que toda a informação provém de uma única fonte: talvez os livros de Erich von Däniken, que, não o esqueçamos, são obras que têm muita ficção misturada?

De qualquer das formas, aqui fica o (suposto) relato dos factos. Em 1938, um tal de Chi Pu Tei, naquele tempo, professor universitário de arqueologia em Pequim (Beijing), organizou com os seus estudantes uma expedição de investigação aos confins da China.

Professor e alunos acabaram por descobrir umas grutas nas montanhas de Baian Kara Ula, na fronteira com o Tibete. Ali encontraram túmulos e esqueletos de seres com uma inesperada constituição: corpos pequenos que tinham todos menos de metro e meio de altura, frágeis e com uma cabeça desproporcionada em relação ao resto do corpo.

Outro achado que causou perplexidade aos expedicionários foi a existências de centenas de discos, com cerca de 25 centímetros de diâmetro, com figuras e traços muito semelhantes aos hieróglifos. Também havia alguns desenhos talhados, alguns dos quais pareciam falar de estranhos seres humanóides muito semelhantes aos marcianos dos filmes de serie B que Hollywood apresentava nos anos 50.

Nesta história, há um nome sobre o qual nada mais se sabe, Chi Pu Tei, o que por si só, é outro mistério.

Tsum Um Nui, um especialista chinês, examinou em Pequim os discos que os arqueólogos da primeira expedição haviam descoberto, tendo conseguido decifrar os hieróglifos. Segundo Tsum Um Nui, as mensagens nos discos referiam a queda de uma nave espacial naquela remota região na fronteira montanhosas com o Tibete, assim como o medo inicial das tribos que viviam na zona, seguida de curiosidade e finalmente, uma espécie de loucura colectiva que levou os povos locais a dizimar (quase) todos os extraterrestres, que aparentemente teriam uma natureza pacifica e não se defendiam.

Esta história, numa primeira instância é pouco credível, deixando na dúvida qualquer investigador imparcial, devido a dois factos. Por um lado, as fotos de Ernst Wegerer, um austríaco que por acaso descobriu em 1974, num museu de Xian, dois dos discos, os quais misteriosamente desapareceram pouco depois. Com efeito, essas fotos, sendo ou não um truque, são a única evidência que temos da existência dos ditos discos.

E, por outro lado, algumas coincidências da tradição oral da zona montanhosa de Baian Kara Ula, que narra peripécias nas quais intervém uma raça ”estrangeira” de homens pequenos e traços exóticos, que finalmente desapareceram.

Em resumo, ainda precisamos de informações mais fidedignas e detalhadas nos próximos anos, que refutem de uma vez por todas (ou confirmem) a fascinante historia dos Dropa.

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