Sempre que visitamos o Oceanário de Lisboa tentamos ver espécies de peixes que de outra forma dificilmente conseguiríamos observar. No entanto existe uma miríade de espécies marinhas que não é possível reunir em nenhum aquário do mundo. Um peixe que é raro ser visto será talvez o Himantolophus groenlandicus. Este “feíssimo” peixe balão que vive a profundidades de até 4.000 metros apresenta um dismorfismo sexual muito acentuado (o diminuto macho de 125 gramas, vive fixado à fêmea como um parasita) e usa os fotóforos que tem sobre a cabeça (nascidos por obra e graça da evolução, a partir do que foi uma barbatana dorsal) para atrair com luz as suas presas.
Este peixe abissal de olhos minúsculos, barbatanas atrofiadas e boca enorme repleta de afiados dentes, não tem escamas. Além disso, o nosso “formoso” amigo é um péssimo nadador, pelo que vive permanentemente no fundo. O seu primitivo sistema digestivo necessita da assistência de parasitas para poder digerir as presas: peixes, cefalópodes e crustáceos que atrai com o chamariz luminoso (fotóforo).
Interessante não? Mas se gosta de ver estas espécies raras não deixe de visitar o Oceanário de Lisboa e descubra as muitas criaturas dos abismos oceânicas que o surpreenderão certamente.
tatiana
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