Recentemente tive a oportunidade de ver em funcionamento um laser. O dono, orgulhoso, explicava que o laser era tão preciso que até podia fazer gravações numa casca de ovo de avestruz sem o partir. Fiquei impressionado, mesmo tendo em atenção que era uma máquina e imaginei as imensas possibilidades oferecidas por este tipo de tecnologia.
Hoje e para minha surpresa, encontrei um trabalho muito parecido ao que tinha imaginado depois de ter visto a cortadora a laser. O que mais me surpreendeu, além dos maravilhosos desenhos, foi que os ovos foram talhados pelas delicadas e precisas mãos de Brian Baity.
O mais espectacular deste trabalho, é que Baity não é o único, havendo dezenas de artistas que fazem este género de arte, trabalhando este delicado material e criando frágeis e belíssimas peças de arte. Estes artistas não se limitam a esculpir os enormes ovos de avestruz, mas por vezes também se aventuram a fazer o mesmo com ovos de codorniz, que como certamente saberão são muito mais pequenos e frágeis.
No meu caso certamente que não iria conseguir esculpir um ovo, pois nem sequer partir um ovo para fazer uma omelete é para mim tarefa fácil. Não consigo imaginar a paciência, delicadeza e dedicação que pessoas como Brian Baity ou Gary LeMaster colocam no seu trabalho.
De seguida encontrarão uma selecção de trabalhos dos dois escultores (não me ocorre chamá-los de outra forma) e um vídeo de Carina Charlton, a quem, apresar de trabalhar sobre a super resistente casca de ovo de avestruz, não deixa de nos surpreender pela habilidade e precisão com que trabalha este material. Garanto que vão ficar de boca aberta: