Todos sabemos por experiência própria que o riso é uma coisa boa para o ânimo e que ajuda a aliviar tensões. Para além disso alguns estudos científicos comprovaram ainda que também tem efeitos físicos desencadeando a segregação de endorfinas no cérebro. A capacidade para nos rirmos aparece quatro meses após o nascimento, e este processo também envolve a libertação de impulsos eléctricos no córtex do cérebro, situando-se a sua área de actividade na região pré-frontal. Esta região cerebral é a que alberga também a criatividade e a capacidade de planificação do futuro.
O riso obriga-nos a aspirar uma maior quantidade de ar, propiciando um estímulo para o sistema respiratório e circulatório, e as endorfinas ajudam ao relaxamento do corpo.
Segundo os estudos realizados, o riso ajuda a reforçar a saúde aliviando as tensões que tão frequentemente conduzem a estados de fraqueza. Tudo isto já se sabia desde a antiguidade, e está constatado que os médicos gregos recomendavam muitas vezes aos seus pacientes que fossem ver as comédias teatrais, como forma de alívio para alguns males.
Entre as principais virtudes do riso, podemos dizer que ajuda a combater as insónias, fortalece o coração e os pulmões e limpa as vias nasais e o ouvido. Para além disso, também reduz a pressão arterial e facilita a digestão graças às contracções que provoca no abdómen. Naturalmente que os benefícios psicológicos são todavia maiores, aumentando a auto-confiança e a auto-estima, sendo um remédio infalível para ajudar as pessoas tímidas a superar esta barreira, uma vez que ajuda à interacção entre as pessoas e cria vínculos afectivos com quem se partilha o riso. À parte de tudo isto também se considera o riso como sendo um dos melhores estímulos para o processo criativo.