A Terra em Marte

Candidatos aos prémios Darwin

Os Prémios Darwin, ao contrário do que se possa pensar, não são concedidos a pessoas que contribuíram para o benefício da espécie. Estes galardões foram criados para premiar as pessoas que, por terem falecido ou devido à sua esterilização acidental, evitaram assim “degenerar” o género humano. São uma forma de premiar a inconsciência humana e embora as histórias dos seus protagonistas costumem terminar em tragédia  é preciso ver que alguns estão mesmo relacionados com crimes, para dizer de forma suave.

A lista de requisitos que são necessários para fazer parte dos Prémios Darwin é bastante fora do comum. Para começar, o aspirante deve ter falecido ou ficado incapacitado para a reprodução devido às suas próprias acções. Também deverá mostrar um elevado grau de insensatez, embora seja importante que ele (na medida do possível) esteja no seu pleno juízo, mesmo que isso na maioria dos casos seja discutível. Por último, o sucesso deve estar documentado e ser presenciado por mais do que uma testemunha.

São requisitos algo complicados de cumprir, pelo menos voluntariamente, mas mesmo assim há muitos candidatos que mereceram absolutamente serem premiados com os Prémios Darwin. Vamos ver alguns casos:

 

O equilibrista

No ano de 2011, o prémio foi directamente para o australiano Acton B., seguidor de uma nova moda que consiste em ficar equilibrado e com o corpo esticado horizontalmente sobre uma qualquer superfície (bancos, bocas de incêndio, parquímetros). O que sucedeu aqui foi que desta vez Acton B. decidiu provar as suas habilidades sobre o corrimão de uma varanda, demonstrando que para além de estar familiarizado com o equilíbrio, também é preciso fazer o mesmo com a força da gravidade.

 

Os caçadores de fantasmas

No ano de 1891, um comboio descarrilou na Carolina do Norte, um acidente que custou a vida a 24 pessoas e que acabou por se tornar parte da historia e do folclore locais. Um século após e no mesmo dia, um grupo de “caçadores de fantasmas” deslocaram-se ao local onde aconteceu a tragédia  na esperança de fotografar o comboio fantasma ou pelo menos algum dos seus ocupantes. Quando passou o comboio, este não vinha do além, mas era um comboio verdadeiro, acabando por atropelar o pobre Christopher, o único dos 12 “caçadores de fantasmas” que não se conseguiu esquivar a tempo.

 

O psíquico russo

O investigador do paranormal e psíquico E. Frenkel estava convencido de que era capaz de deter objectos lançados a grande velocidade contra ele. Após varias tentativas com objectos pequenos, a curiosidade levou-o a tentar ver qual seria a massa máxima que a sua mente conseguiria deter. E qual a maior coisa a deter de que lembrou? Um comboio de mercadorias! Obviamente que a única coisa que sobrou dele foi uma pasta, que por alguma razão havia deixado de lado.

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