“Síndrome de queda de grande altura”, também conhecido por “Síndrome do gato pára-quedista”, assim é chamado pelos especialistas veterinários, para quem esta “pseudo imortalidade” felina tem sido objecto de numerosos estudos, onde são relatados, por exemplo, acidentes com gatos que caíram de alturas de 32 pisos de altura e sobreviveram com poucas mazelas. Foi desta forma demonstrado que a maioria dos gatos consegue sobreviver a este tipo de quedas.
O segredo do êxito dos gatos reside, em grande parte, na sua sobejamente conhecida capacidade de se virarem e assim conseguirem aterrar sobre as patas. Se no entanto caírem de alturas com menos de seis metros, por exemplo, os gatos preparam-se para a queda.
Isto faz com que muitas vezes quando aterram no solo, façam roturas nas patas. Acima dos seis metros, os gatos relaxam, esticam as pernas e, por conseguinte, aumentam a sua resistência aerodinâmica. Assim, caiam de um oitavo ou de um vigésimo andar, o corpo do animal, consciente ou inconscientemente, prepara-se para a aterragem “voando” a uma velocidade de cerca de 105 km/h.
Os seres humanos não são assim tão hábeis para realizar semelhantes acrobacias e numa queda semelhante, a velocidade é o dobro e a energia do impacto o quadruplo. Não admira neste caso a expressão “feito numa panqueca”.