A Terra em Marte

A Síndrome da bela adormecida

A Síndrome da bela adormecida 1Todos gostamos de dormir. Alguns mais do que outros, talvez porque precisam de mais tempo para recuperarem do cansaço físico e mental. O normal num adulto é dormir pelo menos 8 horas diariamente, para que o corpo possa estar pronto para o dia seguinte. Mas, já alguma vez imaginaram dormir dias seguidos, ou mesmo semanas, sem levantarmo-nos sequer para tomar um banho?

Pois bem, esses são os sintomas da síndrome da bela adormecida, caracterizado por períodos recorrentes de quantidade de sono excessivo (hipersonolência). No início de um episódio o paciente torna-se sonolento e dorme durante a maior parte do dia e da noite, acordando só para comer ou ir à casa de banho. Quando está acordado, o comportamento de todo paciente é alterado. Eles também sofrem confusão, desorientação, falta de energia (letargia), e apatia. Os indivíduos não são capazes de frequentar a escola ou trabalho ou até cuidar de si próprios. A maioria fica na cama, cansado, e pouco comunicativo mesmo quando acordado. A maioria dos pacientes relatam que tudo parece fora de foco, e que são hipersensíveis ao ruído e à luz. Nalguns casos, os desejos de comida (hiperfagia compulsivo) são exibidas. No sexo masculino, os casos de hipersexualidade desinibida durante os episódios também foram relatados. No sexo feminino, os casos de depressão foram relatados. O nome oficial desta síndrome é Kleine-Levin, também conhecida pelas respectivas siglas em inglês como KLS.

Normalmente afecta mais os rapazes na adolescência, pelo que pode ser muito prejudicial tanto física como psicologicamente. Pensa-se que a causa desta doença resida num mau funcionamento do hipotálamo, uma parte do cérebro que controla o sono e o apetite. Actualmente não existe cura definitiva para este mal, mas têm sido experimentados alguns tratamentos prometedores nalguns pacientes. A paciente mais famosa com esta doença é Louisa Ball, uma adolescente inglesa.

Exit mobile version