Desta forma e segundo alguns estudos recentes realizados por um grupo de cientistas franceses, foram identificadas as partes do cérebro implicadas na parte motivacional que precisamos ter, tanto para levar a cabo acções que implicam um esforço físico, como para o desempenho daquelas que que são um desafio para a mente. Assim o afirma a revista PLoS Biology, num artigo em que Marhias Pessiglione e os seus colegas da Universidade Pierre e Marie Curie/CNRS afirmam que os resultados de uma actividade dependem do esforço investido, o que por sua vez depende da motivação.
A intensidade com que treinam os desportistas é directamente proporcional ao prestígio social ou às recompensas económicas que a sua actividade lhes reporta. É o mesmo caso que os estudantes que preparam um exame ou dos profissionais que preparam uma apresentação para intervir num congresso.
Para este estudo os cientistas franceses demonstraram que para decidir quanto esforço investimos em tarefas tanto cognitivas como motoras, existe um “centro universal de motivação” situado numa zona da massa cerebral conhecida como estriado ventral e que descobriram graças a uma serie de experiências usando ressonância magnética. Desta forma, a motivação de um individuo é tanto maior quanto maior for a recompensa em caso de êxito.
Somos simplesmente seres humanos. Como o cão de Pavlov, ou como o burro com uma cenoura pendurada à sua frente para caminhar.